XV Bienal do livro 2011

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Eu curto, mas não vou :´(

Foi lendo o último post do blog de uma amiga chamada Dani, que me identifiquei completamente com a realidade não só dela, mas de milhões de brasileiros que sonham com uma Bienal do livro em suas cidades, e toda a confusão de editoras, autores e livros que esse tipo de evento pode proporcionar.

É, a vida é mesmo bastante injusta para muitos de nós leitores que sofremos com a falta em cultura de nossa cidade natal, que é bem como a Dani disse: shows de forró tem aos montes, alguns até com entrada franca, mas quando se trata de livros, meus amigos, a situação é bem diferente. Se perguntarmos os nomes de apenas dois dos muitos escritores Norte-rio-grandenses, terá pessoas que responderão “Eça de Queiroz” e “Paulo Coelho”. Rsrsrs, sei que muitos riram agora, mas já vi acontecer isso na UNIVERSIDADE, momento tão constrangedor esse que baixei a cabeça ruborizada, fingindo não ser da mesma turma. Puts! Paulo Coelho – nada contra, adoro Paulo Coelho – não é potiguar, e Eça de Queiroz é de Portugal, ou seja, nem ao menos brasileiro ele é! 

Aff, a situação é caótica!

Desculpa o desabafo, mas alguém tem que reclamar. Cansei de sonhar com essa Bienal que talvez nunca venha aqui. Nós leitores temos que reclamar e exigir a ação do Poder Público, para que – ironicamente – “saia do papel” uma cidade com mais cultura, com mais literatura; uma cidade com mais Bienal.

Para que vocês compartilhem da mesma inveja, vejam os escritores que estarão na XV Bienal do livro Rio esse ano:

Abraham Verghese,
Alejandro Guillermo Roemmers, 
Alyson Noel,
Amitav Ghosh, 
Anne Rice, 
Audrey Niffenegger, 
Deborah Harkness,
Gonçalo M. Tavares  
Hilary Duff, 
Lauren Kate, 
Leonard Mlodinow, 
Jean Marie Blas de Roblès, 
Kim Edwards, 
Lisa Sanders, 
Marc Levy, 
Michael Connelly, 
Patricia Schultz, 
Pepetela, 
Scott Turow, 
Steven Carter, 
William P. Young.

Pedro Bandeira

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Quem durante a infância ou juventude não leu ao menos um livro do Pedro Bandeira? Suas muitas estórias cativantes, apaixonantes – por que não dizer emocionantes? − fazem e acompanham, ainda hoje, o crescimento intelectual de muitos jovens.

Confesso-lhes que o primeiro livro que li na vida foi uma delirante aventura que saiu de sua imaginação, chamado: A droga da obediência, a primeira aventura dos Karas. Não só eu mais muitas de minhas amigas se apaixonaram pela série de aventuras vividas pelos cinco garotos do Colégio Elite. Trocávamos os títulos umas com as outras e a disputa era grande para ler a sequência, pois cada uma queria ser a próxima.

Pedro bandeira nasceu em Santos em 1942, formado em Ciências Sociais na USP. Tornou-se ator de teatro, editor e publicitário, até começar, em 1983, a escrever. Entre suas obras publicadas estão, A droga da obediência, Pântano de sangue, Anjos da morte, A droga do amor, Droga americana!, A droga virtual (estas são as aventuras com os Karas), A marca de uma lágrima (Prêmio A.P.C.A. – Associação Paulista de Críticos de Arte) Agora estou sozinha, O medo e a ternura, O grande desafio, A hora da verdade, Prova de fogo, brincadeira mortal, Mariana, Descanse em paz meu amor, Gente de estimação, entre outros. São leituras legalmente gostosas e prazerosas.

“Para quem acompanha meus livros, vocês são como cada personagem que eu escrevo. Mas vocês são muito mais, porque vocês existem.”

Deixo a sinopse do livros que marcou a minha infância



A marca de uma lágrima
Autor: Pedro Bandeira
Editora Moderna

"Isabel (personagem principal) acaba escrevendo lindos versos para ajudar o namoro de Rosana, sua melhor amiga, com Cristiano, seu grande amor. A morte da diretora da escola vem alterar sua vida e precipitar os acontecimentos. Isabel foi testemunha de uma cena muito suspeita e se sente ameaçada. A idéia da morte começa a tomar conta de seu cérebro, enquanto seu coração se despedaça pelo amor de Cristiano."

Esse livro é pura poesia adolescente!




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