Resenha: Orgulho e Preconceito

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Livro: Orgulho e Preconceito
Editora: Martin Claret
ISBN: 9788572328050
Nº de Páginas: 632
Livro no Skoob   *Leia o primeiro capitulo (aqui
Onde comprar: Submarino (R$: 21,90), Editora Martin Claret (29,90)

Sinopse:  A obra literária de Jane Austen deu ao romance inglês o primeiro impulso para a modernidade, ao tratar do cotidiano de pessoas comuns. De aguda percepção psicológica, seu estilo destila sempre uma ironia sutil, dissimulada pela leveza da narrativa. Orgulho e Preconceito  (1797) é a obra mais conhecida da autora. Jane Austen mostrou como o amor entre os protagonistas era capaz de superar barreiras de orgulho e preconceito, a diferença social entre eles e o escasso poder de decisão concedido à mulher na sociedade da época.A crítica veio a considerá-la a primeira romancista moderna da literatura inglesa.

Resenha: Dos três livros da Jane Austen, escolhi ler primeiro Orgulho e Preconceito, pois já tinha visto o filme, portanto estava curiosa para saber se o Mr. Darcy do livro era tão bom quanto o do filme, rsrs. Brincadeira!


Ainda não conhecia as obras da Austen, na verdade, só o que minhas colegas de universidade falavam, então me surpreendi com seu jeito de escrever e criticar a sociedade hipócrita de sua época.

A história se passa no final do século XVIII, quando as principais atividades das mulheres era costurar, bordar, aprender música e canto para serem prendadas o bastante para arranjar bons maridos. É nesse contexto que conhecemos a Srt. Elizabeth Bannet – ou apenas Lizzie −, que tem uma família bastante peculiar, eu diria. Ela tem quatro irmãs com personalidades bem diferentes, uma mãe que só pensa em arranjar casamento para as filhas, e um pai submisso as vontades da esposa.

Nos primeiros capítulos do livro conhecemos o mocinho da história, o lindo e orgulhoso Mr. Darcy, que veio a Hertfordshire acompanhando seu amigo Mr. Bingley e sua enjoada família. A primeira vista, Darcy sente antipatia pela Lizzie, mas é um sentimento que aos poucos se transforma e contraria suas vontades.

Quem já leu há de convir que as alfinetadas da Lizzie para Darcy são deliciosamente divertidas, pois, na maioria das vezes são por demais merecidas. 

“− Muito me espanta − disse Bingley – como todas as mocinhas conseguem ter paciências para serem tão prendadas. [...] Todas elas pinta mesas, forram biombos e fazem bolsas de malha. nunca ouvi alguém se referir pela primeira vez a uma jovem senhorita sem mencionar que ela é muito prendada.
− A sua lista das prendas muito mais comuns – disse Darcy – é muito bem observada. A palavra é aplicada a muitas moças que só a merecem por fazerem por fazerem bolsinhas de malha ou forrarem biombos. Mas estou muito longe de concordar com você na sua avaliação das mulheres em geral. Não posso gabar-me de conhecer mais de meia dúzia delas, entre todas as minhas relações, que sejam realmente prendadas. 
[...]
− Então – observou Elizabeth −, a sua ideia de uma mulher prendada deve ser muito exigente. 
− Sim, é muito exigente.
− Ah! Certamente – exclamou seu fiel assistente – nenhuma mulher pode ser considerada prendada se não superar em muito o que se costuma fazer. Deve ter um conhecimento profundo da música, do canto, do desenho, da dança e dos idiomas modernos para merece a qualificação; e, além de tudo isso, deve possuir algo no modo de ser e na maneira de caminhar, no tom de voz, no trato e nas expressões, para que a palavra não seja merecida senão em parte.
− Tudo isto ela deve ter – acrescentou Darcy −, e a tudo isso ela deve acrescentar algo mais essencial: o cultivo da inteligência pelas amplas leituras. 
− Já não estou surpresa por você conhecer só seis mulheres prendadas. Meu espanto agora é por você conhecer tantas.
− Será que você é tão severa com seu próprio sexo para duvidar da possibilidade de tudo isso?
− Nunca vi uma mulher assim. Nunca vi assim juntos o bom gosto e a capacidade e a aplicação e a elegância, como você os descreve.”
Pág. 256

Para quem lê a primeira vez o livro Orgulho e preconceito vai achar a leitura um pouco difícil e enfadonha, mas indico esse livro a todos que gostam de romance, até mesmo para os que não apreciam clássicos, como eu! Agradeço a Editora Martin Claret por me proporcionar, sem dúvida, uma das minhas melhores leituras de 2012. Obrigada

 

5 comentários

  1. Oi Aline...
    Menina eu tmbm li Orgulho e Preconceito na facu e confesso que foi uma leitura penosa, pela rebuscada escrita da Jane. Entretanto, a história e os pontos que ela ressalta na obra são de um brilhantismo indiscutível...
    Daí, depois de penar um tiquinho para ler o livro fui pra parte boa, assistir ao filme...amiga eu simplesmente amei!
    Vi o filme umas três vezes, pois a atuação e a fidelidade que o diretor manteve ao livros foram tão plausíveis, que não tinha como não se emocionar...
    Se vc leu o livro, recomendo agora o filme, vc vai ver que é simplesmente fantástico ver os diálogos lindos da Jane sendo interpretados de maneira impecáveis.
    Bjão querida...

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  2. Oi Aline,
    Sou muito fã de Jane Austen, e de todos os livros dela Orgulho e Preconceito é o meu preferido. Sempre procuro tudo relacionado a O e P,e esse filme ficou muito bom mesmo,já perdi a conta de quantas vezes assisti. Também tem uma serie da BBC de 1995 em seis episódios é muito boa, para quem gosta da história tem que assistir.

    Bjos

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  3. Sou louca para ler esse livro, peguei emprestado na escola um vez e senti que estava faltando pedaços sabe e depois descobrir que era uma versão adaptada, nossa fiquei muito brava ... um dia leio a versão normal *-*

    Beijos Bruna.
    Doce Timidez

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  4. Ainda não li o livro,mas já vi o filme é muito lindo mas tenho vontade de ler o livro assim que der.
    Alexandra
    Magiasbook

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  5. Oiie ^^
    Não nenhuma obra de Jane, maaas eu morro de vontade de ler, são tantos elogios *-*
    Vou ver se ano que vem eu leio ^^
    Otíma resenha
    Beijos
    Brubs

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